quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Como Ajudar no Processo de Alfabetização. O Papel da Família



Infelizmente, para muitas famílias, a vida escolar do filho só é de fato valorizada e reconhecida, quando a criança ingressa na classe de alfabetização, não se levando em consideração os aspectos e procedimentos anteriores a este momento, tão necessários e, que se fossem efetivados, poderiam contribuir muito para uma alfabetização mais tranqüila e positiva.


Também muitas vezes os familiares acreditam que esse trabalho só deve acontecer e ser de responsabilidade da escola, até porque algumas instituições carregam para si este papel de exclusividade, tirando dos pais ações que, se ultrapassadas ao muro da escola, poderiam garantir momentos de grande prazer e muito orgulho para os pais e principalmente para o aluno.

Ledo engano dos que pensam assim! O processo de alfabetização não é fácil e requer muito trabalho e empenho de todos os envolvidos. Ele engloba muitos aspectos que dizem respeito não só à maturidade congnitiva, mas também à maturidade emocional do(a) aluno(a), sendo um processo que se iniciou anos antes do 1º Ano e não terminará completamente nesta série e a participação da família, durante todo esse período, é fundamental.

Em todo o processo de alfabetização é muito importante que sejam propiciadas situações em família com o objetivo de que a criança leia e escreva, independente das tarefas enviadas pela escola, que, com certeza, não irão suprir esta demanda.

O "exercício" da escrita e leitura se faz, muitas vezes, de forma não sistematizada, por isso a família tem um papel estratégico. Como diz Emília Ferreiro: "...permite-se e estimula-se que a criança tenha interação com a língua escrita nos mais variados contextos".

Atenção para as dicas que podem ajudar neste processo, independente do método ou proposta pedagógica utilizados pela instituição em que seu filho leciona:

- Busque, fora do contexto escolar, situações para leitura e escrita, optando por textos e livros mais simples, curtos e de fácil entendimento. Podem também ser textos escritos pela própria criança ou pelo adulto. Incentive-o a confeccionar listas de supermercado, bilhetes, agendas, diários, entre outros.

- Tire as dúvidas, leia e escreva as palavras que a criança não conseguir ler ou escrever.

- Se perceber que seu filho(a) está com muitas dificuldade, reveze a escrita e a leitura com ele(a). Leia uma página e ele(a) outra. Isso também pode acontecer com trechos de textos e frases.

- É comum, nesse momento, que algumas crianças ainda utilizem variados tipos de letras na hora de escrever, pois elas podem estar experimentando ou mesmo buscando a que acha mais "fácil", recursos esses que devem ser respeitados e direcionados de forma coerente e tranquila. Aos poucos, com intervenções e sinalizações positivas e sentindo-se mais seguras, possivelmente essas crianças irão definir o padrão de letra.

- Demonstre motivação, paciência e interesse pelo que a criança está escrevendo e lendo. Encontre tempo e disponibilidade para acompanhar as tarefas de seu filho(a).

- Busque horários e locais adequados para as tarefas de casa e para as atividades de "letramento". Mesmo motivadas, a escrita e a leitura não podem competir, por exemplo, com a televisão, com o irmão muito menor que mexe em tudo, com os videogames, com o horário do desenho predileto ou do playground, entre outros.

- Se a criança demonstrar desinteresse pelo convite à escrita e leitura, não desista. Busque outro horário, outro momento, insista, mas sempre com bom senso.

- Visite bibliotecas e livrarias com a criança e exercite com ela a escolha de títulos. Busque conhecer suas preferências literárias. Você pode se surpreender...

- Envie para a escola, mesmo que não tenham sido solicitados, pesquisas, textos, material de leitura em geral, que você tenha trabalhado com a criança, de forma que ela possa socializar com os colegas e professor.

- Não deixe de fazer a leitura dos livros enviados pela escola e de outros títulos que você oportunizar a ele.

- Ao final da leitura de um livro ou texto, comente sua opinião sobre o que foi lido e pergunte o que ele(a) achou, que parte mais gostou, se indicaria para outra pessoa, entre outros. Isso é fazer a criança perceber a "função social da leitura e da escrita", afinal, não se aprende a ler e escrever somente para fazer tarefas escolares.

- Incentive e elogie cada avanço e conquista, afinal, a apropriação do código escrito não é uma tarefa fácil.

- É comum que os pais tenham dúvidas sobre o processo. Se isso acontecer, busque a Escola e a Equipe Pedagógica da Instituição em que seu filho leciona.

- O mais importante: divirta-se e emocione-se com este momento mágico e surpreendente da vida de seu filho(a), pois ele tende a passar muito rápido

Rosa Maria de Almeida V. Figueiredo Pedagoga e Coordenadora-Pedagógica

Fonte: Planeta Educação

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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

FOLCLORE


O que é Folclore




Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.


O folclore nas regiões brasileiras


Qual a origem do folclore brasileiro?

O folclore brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos principalmente por índios, brancos e negros. Saiba mais analisando o folclore das regiões brasileiras.

a) Região Norte:
O folclore nortista foi muito influenciado pelos indígenas.
As principais manifestações folclóricas da região são:
• danças: marujada, carimbó, cirandas, bumba-meu-boi, etc.;

• festas: do Círio de Nazaré (em Belém - PA), boi-bumbá de Parintins (AM).

• artesanato: cerâmica marajoara, máscaras, cestas e cocares indígenas, artigos feitos com palha, buriti, couro de búfalo, rendas de bilro, etc.;

• lendas: do Sumé, das Amazonas, da Mãe-d’água, do Curupira, da Vitória-Régia, da Mandioca, do Uirapuru, etc.

• pratos típicos: caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, pato no tucupi, carne de búfalo, peixes, etc.



b) Região Nordeste:
• Danças típicas: frevo, bumba-meu-boi ou boi-bumbá, maracatu, baião, capoeira, caboclinhos, bambolê, congada, cavalhada, fandango e cirandas;
• Festas populares:
O Carnaval de Salvador (BA), Olinda e Recife (PE) e as Festas Juninas de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB) são as festas populares mais famosas do Nordeste. Há também a festa do Senhor do Bonfim, de Nossa Senhora da Conceição e Iemanjá, na Bahia; a missa do Vaqueiro e a Paixão de Cristo (Nova Jerusalém), em Pernambuco;

• Lendas: Saci-pererê, Curupira, etc;

• Pratos típicos: vatapá, caruru, acarajé, peixadas, galinha à cabidela, carne-de-sol, sarapatel, buchada, frutos do mar, caranguejo, tapioca, cocada e quindim;

• Artesanato: carrancas de madeira (do rio São Francisco), rendas, artigos de madeira, corda, palha e buriti, bordados, redes, cerâmica, garrafas com areia colorida.

c) Região Centro-Oeste:
• Danças: congada, folia de reis, roda de São Gonçalo, moçambique;

• Festas populares: cavalhada, rodeios, festa do Divino;

• Lendas: do Pé-de-Garrafa, do Lobisomem, do Romãozinho;

• Pratos e bebidas: peixes, empadão goiano e galinhada. A bebida mais comum é o chimarrão;

• Artesanato: cerâmica, objetos de madeira, artigos de prata com pedras semipreciosas, cristais.

d) Região Sudeste:

• Festas populares: carnaval, no Rio de Janeiro; festas religiosas e procissões em Minas Gerais; reisado; rodeios, como a Festa de Peão de Boiadeiro, em Barretos (SP);

• Danças: fandango, folia de reis, catira, batuque, samba, moçambique, caboclinhos e caiapó;

• Lendas: do Lobisomem, da Mula-sem-Cabeça, da Iara, da Lagoa Santa;

• Pratos típicos: tutu de feijão, feijoada, feijão tropeiro, peixes, ostras, virado à paulista.

No artesanato, destacam-se os trabalhos em pedra-sabão, colchas, bordados, redes, trabalhos em cerâmica, argila, cipó, taquara, conchas do mar, tricô, crochê e cristais.



e) Região Sul:

O folclore foi muito influenciado pelos europeus que vieram morar na região.

• Danças típicas: congada, cateretê, chula, chimarrita, jardineira, marujada, balaio, boi-de-mamão, pau-de-fitas.

• Festas tradicionais: de Nossa Senhora dos Navegantes, em Porto Alegre (RS); da Uva, em Caxias do Sul (RS); festas juninas; rodeios.

• Lendas: do Negrinho do Pastoreio, do Sapé-Tiaraju, do Boitatá, do Boi-guaçu, do Curupira, do Saci-pererê, etc.

• Pratos típicos: churrasco, arroz-de-carreteiro, marreco, galeto, barreado, bijajica, etc.

• Bebida típica: chimarrão.

• Produtos típicos: renda de bilro, cerâmica, artigos em couro e lã.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm

No site:  http://www.miniweb.com.br/cidadania/dicas/folclore_regioes.html    podemos encontrar mais detalhadas  as manifestaçoes folcloricas de cada regiao
        

domingo, 30 de maio de 2010

Texto para Reuniao de Pais


Girassóis e Miosótis
O girassol é flor raçuda,que enfrenta até a mais violenta intempérie acaba sobrevivendo. Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorce o dia inteiro. O girassol aprendeu a viver com o sole por isso é forte. Já o miosótis é plantinha linda, mas que exige muito mais cuidado. Gosta mais de estufa. O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada.

Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, calados, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados.

O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa. De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho... E não proteja demais os seus miosótis. As rédeas permanecem com vocês... Mas também a tesoura e o regador. Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidados matam a planta...
Autoria: Padre Zezinho

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Selinho

Obrigada, Amigas assim não tem preço!!!



Ganhei este selinho das amigas:

Ofereço às amigas:

MARCIA-http://blogeducafeliz.blogspot.com//
ALLINE-http://alinnemeucantinho.blogspot.com//

PARABÉNS,VOCÊS MERECEM!!!